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Como andam nossos espíritos

Abertura
05 de junho de 2020

Horário
11h

Exposição
05 de junho a 30 de junho

A ideia e proposição para o título de “Como Andam Nossos Espíritos” definem uma mostra visual gerada exclusivamente em Salvador pela iniciativa do seu curador Zivé Giudice, e o acolhimento da Paulo Darzé Galeria de Arte, dentro de uma plataforma virtual face ao confinamento pelo qual somos forçadas com a presença pandêmica do Covid 19. São artistas que guardam uma escala de afetos  através de décadas. São todos amigos que cabem em quase duas gerações. Artistas egressos da chamada “Geração 70”e outros subsequentes que juntos sedimentaram a reconstrução da arte baiana a um patamar de visibilidade nacional importante.

A indagação que intitula a mostra “Como Andam Nossos Espíritos?” expressa uma curiosidade humana, humanista e humanitária. Humana pelo interesse em visibilizar o que estamos fazendo, como estamos enfrentando o que provavelmente é a maior crise desde a segunda guerra mundial. Humanista, por centrar nossas preocupações em nossa condição coletiva, a da espécie, buscar uma reflexão sobre o significado de como estivemos tão ocupados em construir um tipo de civilização que se depara com um vírus que consegue desmontar toda estruturação dessa mesma civilização. E finalmente, humanitária por ser um gesto que busca nos integrar num momento quando somos forçados a ficar confinados como forma de sobrevivência.

A mostra não tem uma pretensão temática, antes, busca atender um princípio alusivo à experiência dramática do presente momento que pertence a todos nós. Não há um rigor formal ou associativo entre artistas e obras, tão somente atende à solicitação de uma “situação transitiva” pela qual buscamos manter a proximidade pelo trabalho, reflexão e afetos.

Texto: Vauluizo Bezerra

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