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Mario Cravo Jr.

Abertura
26 de abril de 2013

Horário
19 às 22h

Exposição
27 de abril a 25 de maio

Uma permanente pesquisa e uma vitalidade sem par na arte baiana é que se pode logo dizer da obra de Mario Cravo Júnior. Agora, aos 88 anos, feitos no dia 13 de abril, este grande artista brasileiro não para de produzir trabalhos com ímpeto, onde um incessante criar o leva a pesquisar outros materiais, encarar problemas, buscar inovadoras soluções plásticas, novas formas de expressão, colocando no centro desta nova exposição, integrada por esculturas e relevos em ferro, em cobre, em madeira, em latão, em aço inox, e como elemento mais constante, desafiador, a pedra grafite.
A cada novo elemento, um novo desafio, parece ser este o lema ao ver os trabalhos que estarão expostos na mostra, que tem por título o próprio nome do artista, e que vai poder ser visitada a partir do dia 29 de abril, com temporada até 21 de maio, de segunda a sexta, das 9 às 19 horas, e sábados das 9 às 13 horas, na Paulo Darzé Galeria de Arte (Rua Chrysippo de Aguiar 8, Corredor da Vitória Salvador Bahia Tel.(71) 3267.0930 (71) 9918.6205 – www.paulodarzegaleria.com.br – paulodarze@terra.com.br).
Mário Cravo Júnior nasceu em Salvador, Bahia, no dia 13 de abril de 1923. Estudou nos Estados Unidos, Universidade de Syracuse, trabalhou em Nova Iorque, viveu e realizou exposições na Alemanha, como “Artists in Residence” pela Ford Foundation, ganhou prêmio na I Bienal de São Paulo, participou da XXVI Bienal de Veneza, da IV Exposição Internacional de Escultura Contemporânea no Museu Rodin, Paris, 1ª Exposição Bienal Internacional de Gravura de Tóquio, da I Bienal Nacional de Artes Plásticas, em Salvador, com sete esculturas criadas na proporção do claustro do Convento do Carmo, formulação até aquele momento inovador em conceito e forma, nas suas peças medindo de três a sete metros de altura.

Iniciando a expor individualmente em 1947 (“Mario Cravo Júnior Expõe”. Edifício Oceania. Salvador/BA e “Mario Cravo Esculturas e Desenhos”. Associação de Cultura Brasil-Estados Unidos (ACBEU). Salvador/BA), e coletivamente em 1943 (“VII Salão ALA”. Biblioteca Pública. Salvador/BA), realizou na sua trajetória mostras em galerias de várias cidades brasileiras e do exterior (New York, WashingtonDC, Minneapolis, San Francisco, Colorado, St. Louis, nos Estados Unidos; Berlim, Munchen, Bonn, na Alemanha; Zurique, Berna, Neuchâtel, na Suiça; Santiago, Chile; Paris, França; Tokio, Japão; Madri, Espanha; Oshogbo, Lagos, Nigéria; Castellanza, Itália; Lisboa, Guimarães, Portugal; Macau, China; Buenos Aires, Argentina; Panamá, Costa Rica, Guatemala, México e Cuba, e desde o início vem realizando mostras e possuindo trabalhos em locais públicos, experimentando um contato direto da arte com o homem urbano.

As suas obras estão espalhadas pelo mundo nos acervos dos Museus de Arte Moderna de Nova Iorque, Jerusalém, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pampulha em Minas Gerais; Museu de Arte de Jerusalém, Rio Grande do Sul, Bahia, Feira de Santana, São Paulo; Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu Afro Brasil; Fundação Armando Alvarez Penteado; Museu Chácara do Céu – Fundação Raymundo de Castro Maya; Museu de Arte Sacra da Bahia; Museu da Cidade do Salvador; Museu de Antropologia da Bahia; Núcleo de Artes da Desenbahia; Walker Art Center; e ainda nos Museu Hermitage (Rússia), Walker Art Center (Minneapolis/Estados Unidos). Entre as suas premiações temos: 2º Prêmio do 3º Salão Baiano de Belas Artes (1951); 3º Prêmio da 1ª Bienal de São Paulo/1951; 1º Prêmio do 2º Salão de Arte Paulista de Arte Moderna/1952; 2º Prêmio da 3ª Bienal de São Paulo/1955; 2º Prêmio da 1ª Exposição de Arte Sacra da Pontifícia Universidade Católica do Brasil, Rio de Janeiro/1956.

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