Biografia
Vinicius Silva de Almeida, nascido em 1983, vive e trabalha em Salvador.
Graduado em Artes Visuais pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, é um artista inquieto. Seu interesse pelas ciências exatas o fez desenvolver uma linguagem própria que alia o pensamento científico, práticas manuais de baixa tecnologia á proposições de poéticas visuais poderosas, que, além de estabelecer diálogos com o espectador, traduz a memória e as experiências do artista.
Seu processo é uma constante investigação de possibilidades estéticas e conceituais do cotidiano.
Em 2005, participa de sua primeira exposição com a instalação “Lágrimas de São Pedro – Acalento ao Sertão Nordestino” e é merecedor de Menção Especial no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia, em Feira de Santana. Em 2006, participa de exposições coletivas no Salão Regional de Artes Visuais da Bahia e VIII Bienal do Recôncavo, com as instalações “Um Minuto e Meio” e “O Pulso da Bienal”, respectivamente, premiado nas duas ocasiões.
Em dezembro de 2008, é mais uma vez premiado, com uma residência em Haia, na Holanda, por participar da instalação “Objeto Óptico #02”, do conceituado 15º Salão da Bahia. Também em 2008 e 2009, expõe individualmente na Caixa Cultural de Salvador e de Brasília e, em 2010, nas cidades de Curitiba e São Paulo. Ainda em 2010, é convidado a participar do livro “30 Contemporâneos Brasileiros”, do crítico Enock Sacramento, e participa também da publicação “50 anos de Arte na Bahia”, da crítica Matilde Matos. Em 2011, expõe “Vestígios Materiais “ na Galeria Acbeu em Salvador. Em seguida, no ano de 2014, apresenta “Fluidos” no Ecomuseu de Itaipu em foz do Iguaçu. Em 2018, estreia “Neopanóptico” na Caixa Cultural em São Paulo.
“’Lágrimas de São Pedro’, de Vinicius S. A., é um manifesto poético-visual contemporâneo do direito à vida, da fé e da esperança do brasileiro e, em particular, do nordestino. Do direito à vida, pois ela advém e é sustentada pela água. Da fé, pois a crença em uma vida melhor alimenta e irriga o espírito. Da esperança, por ser ela cristalina como a água que decompõe a luz solar em arco-íris, esperança como filtro da pureza e da beleza da existência humana. De forte impacto visual, essa instalação é também de grande alcance simbólico por sintetizar e interligar as forças da natureza e do imaginário humano.”
Dilson Midlej (mestre em Artes Visuais e diretor de Artes Visuais da Fundação Cultural do Estado da Bahia)
Site: https://viniciussa.art/