Guilherme Almeida tem sua prática nas linguagens da pintura escultura e instalação, em que por muitas vezes elas dialogam em um só trabalho, fazendo parte de uma geração de artistas que trazem objetos do seu cotidiano para enfatizar dar protagonismo a história, as memorias e a vida do corpo negro usualmente marginalizado na vida e na história da arte. Para uma abordagem realista d e sua pesquisa o artista se debruça sobre experiencia do seu corpo e espaço, fazendo uso de álbuns fotográficos, narrativas, objetos familiares e fazendo questão de trazer
personagens reais para fortalecer e divulgar a vida de pessoas afro brasileiras.
Por um lado, sua pesquisa apresenta questões complexas e irônicas com relações de poder e espaço, trazendo personalidades que tiveram e tem sua importância na história nacional e internacional atribuindo devida relevância e atenção, são intelectuais, ativistas, artistas. Por outro, volta seu olhar para os valores da liberdade e beleza de famílias afro brasileiras, os sonhos das crianças negras e momentos comuns da vida repleta de afeto, amor, conquistas e união. Em sua série mais conhecida Destruição dos Mercados, o artista mescla as linguagens e usa jornais para mostrar figuras negras sorrindo, portando dentes de ouro e prata em posição de destaque sobrepondo e cobrindo grande parte das informações e as capas dos jornais, onde em sua maioria das vezes pessoas negras estão em notícias subalternas.
Em 2017 passa por oficinas de pintura no Museu de Arte Moderna da Bahia onde começa os seus primeiros trabalhos com pintura e em 2018 começa o Bacharel em Artes Plásticas na Universidade Federal da Bahia.