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Valdir Cruz

Abertura
25 de maio de 2018

Horário
19 às 22h

Exposição
26 de maio a 30 de junho

Valdir Cruz nasceu em Guarapuava, no sul do Paraná, em 1954, mas o foco principal de sua fotografia é o povo, a arquitetura e a paisagem do Brasil. Também reconhecido internacionalmente como laboratorista, pela alta qualidade de seu trabalho em revelação, impressão e ampliações P&B, tendo atendido fotógrafos renomados como Edward Steichen e Horst T. Horst, dentre outros.

Valdir também fotografou celebridades mundiais e culturas populares até que, em 1994, veio o interesse pelos índios da Amazônia, que gerou o projeto “Faces da Amazônia”, um retrato realista dos povos indígenas da região, ao qual ele tem se dedicado intensamente nos últimos dez anos. Desde 1994, a sua atenção vem se concentrando em Faces da Floresta, projeto em andamento que documenta a vida dos povos indígenas do norte da Amazônia e que lhe valeu, em 1996, uma bolsa da Fundação Guggenheim. Nas suas vindas ao Brasil, Valdir Cruz aproveita para fotografar um pouco da sua terra natal, desenvolvendo com isto projetos paralelos, em andamento, como uma série sobre as quedas d’água do estado do Paraná e uma outra sobre o carnaval da Bahia, já publicado em livro.

O trabalho de Valdir Cruz, pela sua beleza estética e peculiaridade do olhar testemunho de uma realidade tal qual ela é, impulsionou sua carreira, levando-o a realizar até agora cerca de 60 exposições individuais e coletivas no Brasil, Bélgica, Estados Undios, Suiça, México, Portugal, desde 1982, atraindo a atenção não só da mídia como de Museus, Galerias e Instituições dos Estados Unidos, Europa e Brasil, que em número de trinta, nos dias de hoje, mantém em seus acervos permanentes fotos de Valdir Cruz, dentre eles, o MASP – Museu de Arte de São Paulo; Instituto Itaú Cultural, São Paulo; MOMA – The Museum of Modern ART, New York; The Smithsonian Institution-Washington DC; Tampa Museum of Art, Flórida; New York Public Library; Museum of Fine Arts, Houston, Texas; Fundação Cultural de Curitiba, Paraná.

A sua obra está registrada em livros, como “A fotografia no Brasil – um olhar das origens” (Funarte), “Faces da Floresta – os Yanomami” (Cosac & Naify), “Yanomami – l’esprit de la forêt” (Fondation Cartier), Faces of the rainforest – the Yanomami” (House Books), sendo que estas fotos sobre os Yanomami ilustraram o polêmico livro do jornalista americano Patrick Tierney , “Darkness in El Dorado – como cientistas e jornalistas devastaram a Amazônia”, editado por W.W. Norton, NY e já traduzido para oito idiomas, tendo sido indicado como finalista entre os cinco melhores livros de não-ficção para o prestigiado prêmio americano “National Book Award/2000”, o Oscar da literatura americana.

Ainda entre as suas publicações destacam-se os livros Catedral Basílica de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, editado pela Brave Wolf Publishing em 1996, por ocasião das comemorações do centenário da Catedral, com o apoio da Arquidiocese, Fundação Cultural de Curitiba e Associação Cultural Avelino A. Vieira, e Carnaval, Salvador – Bahia –1995-2005 (Throckmorton Fine Art, 2005). Atualmente o trabalho de Valdir Cruz é representado nos Estados Unidos pelas Galerias Throckmorton Fine Art,Inc – NYC, Sicardi-Sanders Gallery – Houston, TX, e no Brasil pela LGC Arte Hoje/Rio de Janeiro, Galeria Rosa Barbosa/São Paulo e Paulo Darzé Galeria de Arte/Salvador-Bahia.

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